sábado, 11 de setembro de 2010

Invictus na esperança - Carta Aberta a Dr. Aluízio Júnior

Após muito tempo de espera e adiamentos acabei de assistir o filme Invictus com Morgan Freeman e Matt Damon. Como emocionou perceber que com a esperança do povo em um país diferente, sem opressão, sem injustiças Mandela uniu negros e brancos, ricos e pobres, homens e mulheres.

O povo completamente dividido pelos absurdos do período de segregação racial foi reconciliado por um negro, preso por três décadas em uma cela apertada e realizando trabalhos forçados. Mas foi exemplo de uma pessoa que não perdeu a esperança, estudou seu povo, seus inimigos e alimentou sua inspiração com poesias e sonhos.

No Brasil, há 8 anos atrás vivíamos um país majoritariamente de excluídos, conduzido por uma elite pequena e preconceituosa, violenta e intolerante. A partir de 2003, um homem, retirante nordestino, pobre que passou fome, de pouco estudo devolveu ao brasileiro o direito a sonhar e se orgulhar do Brasil.

Um tempo em que o povo brasileiro se uniu por um país melhor, um país de todos. Tempo de muita vigilância, tempo em que nossa indignação com as coisas erradas e as injustiças são compartilhadas por ocupantes de mais altos espaços do poder.

Criança, jovem e adulto excluído, de história de vida bem brasileira, Lula fez de todos nós cidadãos do mundo. Todo brasileiro, hoje, anuncia aos quatro cantos do mundo que temos direito a uma humanidade em paz. Que os rios de dinheiro que vão para a fábricas de armas são mais importantes para o futuro da espécie humana se aplicados no esforço para exterminar a pobreza e a fome.

O Brasil voltou a dar aquele gosto tropical de Brasil para qualquer um em qualquer lugar do mundo. Porque a trilha para um país de iguais está sendo percorrida e nós todos queremos estar nessa caminhada.

Sem medo de errar, estas duas histórias se entrelaçam com o momento que Macaé está vivendo. Uma cidade que por vários anos construiu uma realidade de exclusão, falta de oportunidades e violência. Uma cidade que garante vida boa para alguns escolhidos e falta de tudo, até a liberdade, para a maioria.

A população da cidade se desgastou de tal forma que quase apagou a esperança de dias melhores. Mas hoje, Dr. Aluízio, sua liderança proporciona ao povo de Macaé um brilho nos olhos diferente. Como foi Mandela na África do Sul e Lula no Brasil.

As caminhadas que tenho presenciado, a adesão em cada rua, cada casa, tudo isso, traz a certeza de caminhar certo. Faz perceber que sua forma de atuar na política garante as condições de retornar a Macaé o compromisso do macaense em fazer um novo tempo, em participar da mudança.

O sonho de uma Macaé igual, respeitando cada diferente. A esperança de uma cidade livre de apadrinhados e de excluídos numa mesma rua ou bairro. A fé de que todos possam partir da mesma linha de largada e enfrentar os mesmos obstáculos. Esses fatores fazem desse momento, estratégico para um futuro melhor. E esse futuro que queremos passa pelo projeto de unir Macaé por aqueles que querem fazer o bem.

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