segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A CAMINHO DA 1ª CONFECOM/NF


Cerca de 20 pessoas participaram do encontro na tarde de sábado, no teatro do Sindicato dos Petroleiros em Macaé da discussão com objetivo de iniciar as mobilizações para a 1ª Conferência de Comunicação do Norte Fluminense. Com a presença de uma representante da Federação Nacional dos Jornalistas Sônia Gomes e de outra do Fórum de Nacional de Democratização da Comunicação, Beth Costa. Durante três horas os profissionais da comunicação da região puderam esclarecer dúvidas sobre os caminhos para a CONFECOM-NF a partir do tema: “Que Conferência de Comunicação queremos”.
A abertura da atividade foi feita pelo diretor do Sindipetro-NF Valdik Oliveira, que reafirmou a disposição do Sindicato dos Petroleiros em apoiar e discutir as questões da comunicação no Brasil. “A comunicação brasileira deve ser discutida e nós queremos participar deste que é o primeiro momento que a população do Brasil poderá dizer o que pensa da comunicação”, disse o diretor.
Logo após, Marcel Silvano, representando a Atracom – Associação dos Trabalhadores em Comunicação de Macaé deu as boas vindas às duas convidadas e fez um breve histórico desta mobilização macaense e ainda associou a crise de representação política do Brasil à necessidade de outra comunicação. “Sabemos que esta discussão está se desenvolvendo no país há algum tempo. Mas aqui, o debate começou a tomar forma após a decisão sobre o diploma, que não é mais obrigatório para o exercício da profissão. Mas em momentos como o que vivemos, especialmente essa última semana, a crise de representação, é fundamental pensarmos uma comunicação plural, democrática e que garanta liberdade de expressão”, pontuou Marcel. O jornalista Vitor Menezes, de Campos veio par dizer como andam as mobilizações por lá. “Estamos mobilizando, tivemos um encontro como esse e entendemos que é necessário discutir regionalmente a comunicação, por isso estaremos empenhados na conferência do Norte Fluminense. Não dá mais para tratar a região separada”, disse Vitor que também é professor.
Com a palavra, a representante da Fenaj Sônia Gomes disse que o esforço dos movimentos sociais é que a Conferência seja com todos os setores envolvidos, trabalhadores e sociedade civil, governo e iniciativa privada, mas essa proposta tem dificuldades nacionalmente. “As associações de proprietários têm se esforçado para não deixar a conferência acontecer, mesmo após decreto do governo convocando. Agora se retiraram da preparação da Conferência”, informou.
Já Beth Costa do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação trouxe as experiências da preparação a nível nacional e estadual e ressaltou que a conferência está mobilizando os movimentos sociais de todo o país que querem a comunicação mais regionalizada, democrática e plural. Falou da necessidade de discutir a função das TV´s públicas, da criação de conselhos de comunicação social em âmbitos municipal, estadual e nacional e ainda o papel das rádios e tv´s comunitárias para a sociedade. “Há todo um esforço por parte d sociedade civil e do Governo Federal para a realização desta conferência. Ela vai acontecer, já tem datas marcadas, porém é fundamental que todos participem inclusive o setor privado. Às vezes não avançamos porque não há a discussão necessária e correta, esse é o momento”, falou Beth.
Uma deliberação do encontro foi que a Comissão Pró-CONFECOM/NF procurará o Prefeito de Macaé para convocar a Conferência Municipal, visto que a vontade de todos é realizá-la na cidade.

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